Comparada pela imprensa internacional com a história de um dos mais famosos agentes secretos: James Bond.
Thomas Lang, é um ex-militar, e foi “selecionado” para matar um empresário americano, porém mesmo com toda sua experiência, Thomas se recusou a matar o empresário. Depois de muitas confusões ele decide avisar ao “coitado = Empresário americano” que está predestinado a morte”. (Claro que isso não é uma notícia muito “boa”). Thomas entra em muitas ciladas e grandes confusões de tirar o fôlego e detalhe tudo isso acontece por uma ligação entre a CIA, o Ministério de Defesa e para completar existe uma mulher linda e cheia de charmes (que é filha do empresário). E tudovai se encaixando. A narrativa é empolgante e muito agradável... Juro que você irá se surpreender. O vendedor de Armas tem suspense, romance, aventura tudo que um bom livro de espionagem deveria ter!
/retirado do blog Coffie & Movies
Um trecho do livro que eu achei engraçado e surpreendente (consta no primeiro capítulo):
"O sobrenome dele era Rayner. Primeiro nome desconhecido. Por mim, na verdade, e por causa disso, presumivelmente, pra você também. Imagino que alguém, em algum lugar, sabia o primeiro nome dele – deve tê‑lo batizado com esse nome, chamado ele para o café da manhã, ensinado como soletrá‑lo – e alguém deve tê‑lo gritado do outro lado do bar oferecendo uma bebida, ou murmurado durante o sexo, ou escrito no campo de um formulário de seguro de vida. Sei que devem ter feito todas essas coisas.
É apenas difícil imaginar, só isso.
Estimo que Rayner era uns dez anos mais velho do que eu. E tudo bem. Nada errado com isso. Tenho relações ótimas e sem braços quebrados com várias pessoas que têm dez anos a mais do que eu. Em geral, pessoas dez anos mais velhas do que eu são admiráveis. Mas Rayner também era uns oito centímetros mais alto do que eu, 30 quilos mais pesado e pelo menos uns oito qualquer‑que‑seja‑a‑medida‑para‑a‑violência mais violento.
Ele era mais feio do que não sei o quê, com uma cabeça enorme e careca; seu nariz, amassado de lutador, parecia ter sido desenhado na cara dele por alguém usando a mão esquerda, ou talvez até mesmo o pé esquerdo, saía do rosto em um sinuoso e assimétrico triângulo abaixo de sua testa áspera e grossa.
Aliás, benza Deus, que testa! Tijolos, facas, garrafas e argumentos que faziam sentido, cada um a seu tempo, bateram e voltaram naquela massiva superfície frontal, deixando apenas pequenas marcas entre seus poros profundos e espaçadamente gigantes. Acho que eram os poros mais profundos e espaçados que já vi em uma pele humana, por isso me vi pensando no conselho do verde de Dalbeattie, no fim do longo e seco verão de 1976.
Mudando agora para a parte lateral, descobrimos que as orelhas de Rayner foram, há muito tempo, arrancadas com mordidas e depois colocadas de volta, porque a esquerda só podia estar de cabeça para baixo, ou talvez do avesso, ou algo que fizesse você olhar para ela um longo tempo até pensar “ah, é uma orelha”.
E além de tudo isso, se você ainda não entendeu, Rayner usava uma jaqueta de couro preta por cima de uma camiseta preta de gola alta, tipo cacharel. Mas é claro que você tinha entendido. Rayner podia ter se enrolado em seda brilhante, colocado uma orquídea atrás de cada orelha e, ainda assim, pedestres nervosos dariam dinheiro primeiro e depois iam pensar se deviam algo a ele ou não."
Recomendo a leitura do livro, achei MUITO interessante, cheio de ação, intrigas, situações engraçadas e uma história que só consegue ser entendida após a leitura. Política, economia, violência... Subúrbios ingleses, mulheres com olhos cinzas lindos e pernas torneadas... Homens segurando automáticas apontando pra você. São situações como essa que caracterizam essa obra interessantérrima *-*
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