domingo, 14 de novembro de 2010

Green Day e Paul McCartney

13.10.10 ~ Ao participar de uma promoção no twitter, ganhei da @amelhoredaqui um ingresso para ir no show do Green Day. Fiquei em choque quando soube. A primeira coisa que fiz foi ligar para o Lucas, que é um fã deles, pra perguntar se ele poderia ir junto. Era plena quarta feira, então ele estava trabalhando. Esperei meu irmão chegar da escola e me fui pro Gigantinho. Tinha 40 pilas no bolso, então, não pude comprar nada. Ainda bem que eu não comprei camiseta, senão eu não iria voltar pra casa depois. Conheci 2 gurias na fila, a Aline e a Rossana, que são muito legais. Lá dentro conheci várias outras pessoas, como a Laura, que foi a que mais gritou e pulou comigo. Bem, voltando à parte do Lucas nessa história: Ele conseguiu sair do trabalho dele às 19, depois passou lá no Country, onde os ingressos de pista estavam esgotados. Liguei pra ele e disse: VEM PRA CÁ QUE OS CAMBISTAS TEM! E foi o que ele fez. Por 10 reais a mais do preço do ingresso ele conseguiu entrar. Foi um parto até a gente se achar, pq eu tava bem na frente, mas né... Nos encontramos lá. Quando o Billie Joe subiu no palco, o empurra-empurra (que já tava se manifestando no show do SuperGuidis) ficou muito forte, e eu fui obrigada a sair de lá. Ficamos bem atrás. O Lucas, que tem uma altura meio abaixo do normal não conseguiu ver, e se concentrou super no telão. Teve uma hora em que ele parou, completamente, e nem se quer cantou as músicas. Eu olhei pra ele, pensei, respirei, e dei um beijo nele. É, foi a maneira que eu encontrei pra fazer ele sair daquele transe maluco. E funcionou! Nunca vi ele tão feliz em toda a minha vida. Pulamos, gritamos, cantamos, nossa... A pirotecnia do show tava linda, as músicas perfeitas (a companhia fez elas ficarem melhores ainda), enfim... Foi mágico. E depois a rouquidão e as cãibras valeram completamente a pena.

7.11.10 ~ É, eu vi algo surpreendente. 1/4 dos Beatles estava lá, sobre um palco com a mesma grandiosidade de seu talento, e fez com que mais de 50 mil pessoas latissem, cantassem, chorassem, enfim... Paul McCartney conseguiu fazer com que um sentimento tão ausente no nosso dia a dia se reaflorasse: o amor. É, pelo menos eu percebi que a partir do momento que ele pisou no palco, eu senti meu amor por tudo, desde a família até pelo Lucas se tornou mais 'claro'. Foi um sentimento completamente diferente do show do Green Day, que foi de euforia. No Paul, chorei como jamais havia chorado. As lágrimas caiam sozinhas, sem esforço algum. E todas as músicas, em uma partezinha de cada uma delas eu lembrava das pessoas que eu amo. Manuela e Lucas, principalmente. Lembrei de eu e a Manu cantando no balanço, lembrei dela ao cantar e chorar em BlackBird. Eu lembrei muito do Lucas em todas as músicas, pois em cada parte delas as frases sobre o amor, e sobre tudo... Bem, mares de lembranças vinham em minha cabeça à todos os momentos. Quando o Paul começou a tocar Live and Let Die, nunca vi eu tão emocionada em toda a minha vida, sério. Eu chorava e gritava ao mesmo tempo. E com os fogos? Meu Deus, nunca gritei tanto. Naquele momento, queria tanto estar abraçada com o Lucas, com a Manu, com a Tati, com o Ziks, com a Cris, enfim... Com todas as pessoas que me fazem o que sou hoje. Dedico esse post à elas.